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O Instituto UniDown

UniDown simboliza a união de esforços, num gesto universal, com o objetivo de potencializar as habilidades de jovens com síndrome de Down para que tenham uma vida autônoma na sociedade: lazer, apreciar as diversas formas de cultura, gastronomia, fazer arte, comunicar-se, organizar seus espaços, cuidar de si física e emocionalmente, respeitar o meio ambiente. Tudo isso desenvolvido em cursos e oficinas gratuitas, de forma a aprender com o outro, reconhecer no outro o valor do trabalho em grupo e do compartilhar a vida em sociedade. UniDown, um Instituto comprometido com a construção de uma sociedade mais inclusiva em nosso país.

Márcio Berti

Fundador do Instituto UniDown
 

A trajetória de Márcio no terceiro setor começou em 2006 a partir de sua experiência no segmento gastronômico, onde percebeu o potencial da gastronomia como ferramenta de inclusão.
 

Ele é um empreendedor social dedicado à inclusão de pessoas com síndrome de Down especialmente no mercado de trabalho e na gastronomia. Marcio vem criando oportunidades para esse público desde 2006 ao idealizar o primeiro Instituto Social de gastronomia para T21, sendo pioneiro na realização de cursos gastronômicos. Além disso, desenvolveu o primeiro curso de formação de garçons e abriu  a primeira cafeteria inclusiva, proporcionando inserção profissional e ampliando a visibilidade das capacidades dessas pessoas, um marco que abriu espaço para iniciativas semelhantes.


Em 2018 Marcio desligou-se do instituto anterior e expandiu sua atuação ao fundar o Instituto UniDown ao lado de seus filhos, Bruna e Tiago. O  UniDown oferece uma ampla gama de atividades gratuitas para pessoas com síndrome de Down de todas as idades, incluindo alfabetização, gastronomia, teatro, laser, dança, música, esportes, idiomas e bem-estar.

 

Hoje com mais de 1100 inscritos, seu trabalho possibilitou a participação de diversos alunos T21 em eventos e feiras gastronômicas, promovendo não apenas capacitação técnica, mas também inclusão social. Com a pandemia de Covid-19, o UniDown passou a oferecer atendimentos gratuitos em saúde (psicologia, odontologia e medicina) e iniciou a distribuição mensal de cestas básicas para famílias em situação de vulnerabilidade social, ações que persistem até hoje. Além disso, promove eventos inclusivos, como a BalaDown, a maior balada gratuita para pessoas T21 e também aberta para todos, com publico médio de 350 pessoas.


O impacto do trabalho de Márcio atraiu grandes empresas como Mauricio de Souza Produções, Outback, McDonald's, We Coffee , A Figueira Rubaiyat, Rede Ibis de Hotéis entre outras, que passaram a buscar o Instituto UniDown para a inclusão de profissionais com síndrome de Down em seu quadro de colaboradores. O instituto não apenas capacitam os jovens, mas também conduz o processo seletivo, acompanha a adaptação dos contratados e orienta as equipes contratantes, tudo sem custos para os candidatos ou as empresas.

Como tudo começou

Toda iniciativa social nasce de uma inspiração, e com Márcio Berti não foi diferente.


Em 2000, após 20 anos na advocacia, ele decidiu empreender ao lado do irmão no setor de utilidades domésticas, fabricando panelas de ferro fundido e esmaltadas – as únicas até os dias de hoje produzidas no Brasil. A inovação e qualidade dos produtos rapidamente conquistaram renomados restaurantes e chefs de cozinha como Erick Jacquin, Henrique Fogaça, Olivier Anquier, Rita Lobo, Claude Troisgros, Allan Vila entre outros nomes. Essa proximidade com o universo gastronômico despertou em Márcio uma paixão pela culinária e a percepção de seu potencial como ferramenta de inclusão social.

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Essa proximidade com os principais nomes da culinária não só solidificou a posição das panelas no mercado, mas também despertou em Marcio uma profunda paixão pela gastronomia.


​​​​Assim, reconhecendo a gastronomia como possível ferramenta de inclusão social, teve a ideia de criar um projeto social de gastronomia voltado para pessoas com síndrome de Down, após confirmar com uma amiga e mãe de uma jovem com síndrome de Down, se sua filha gostava de ajudá-la na cozinha.
 

Marcio, então, inicia os estudos sobre o modelo de aula adequado para pessoas T21 e leva a proposta aos chefs amigos que, como voluntários, começam a ministrar as aulas sob sua  orientação e supervisão, com o objetivo de promover não apenas habilidades culinárias, mas também autoconfiança e independência para as pessoas com síndrome de Down. Marcio salienta também sobre a importante presença de voluntários em cada aula.
 

Sua abordagem inovadora no terceiro setor desafiou estereótipos ao inserir seus alunos em eventos e feiras gastronômicas, possibilitando uma interação direta com o público.


O Instituto UniDown segue comprometido com a construção de uma sociedade mais inclusiva e menos capacitista. Embora não tenha familiares com deficiência, Márcio acredita que a empatia – colocar-se no lugar do outro e compreender sua realidade – é o pilar da verdadeira transformação social. Esse princípio fundamenta seu trabalho e as ações do UniDown.

Galeria

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